terça-feira, 19 de outubro de 2010

Nesse mundo cheio de "gente importante" as religiões tem papel fundamental

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Outro dia vi a Angélica entrevistando um galã "global" em seu programa (a emissora onde ela trabalha tem isso de ficar babando as próprias estrelas, como se o mundo das celebridades se resumisse ao Projac). E enquanto ela fazia perguntas sobre seu estilo vida, o moço ia preparando uma iguaria na cozinha, para mostrar que além de bonito e gostoso sabe cozinhar.

E quando o galã disse  que comia inhame, nossa!...a loira foi ao delírio. "Gente, ele come inhame!", exclamou pasma a inteligente apresentadora. "Ele come inhame..." Tive vontade de dizer para ela: é! E esse inhame que ele come faz um caminho pelos intestinos e, após algumas horas, se transforma numa massa meio marrom e fétida, mas conhecida como fezes. Apesar de fantástico, esse fenômeno não é mérito da espécie humana, muito menos o é de algum galã, assim como comer inhames.

Liguei a TV e desliguei-a imediatamente. Um segundo foi suficiente para que eu me abastecesse de minha dose diária de tédio. Fui informado por uma voz feminina de que Gisele se encontrou com a Fergie e ambas dançaram muito numa balada gringa. Ora, que novidade! Os iguais se misturam, difícil é que uma dessas celebridades se junte aos mortais. Lamberem-se é o que elas mais sabem, e gostam de fazer.

Outro dia eu quis cair de pau nas religiões, mas hoje volto atrás. Nesse mundo repleto de "gente importante", bem que a religião tem lá o seu papel: fazer com que as pessoas mais simples também se sintam importantes.

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