sábado, 13 de agosto de 2011

No Brasil, um país de cabras moles, as mulheres são barbarizadas

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Este país não tem mais jeito. Se morre a prostituta, é porque era prostituta. Se morre a advogada, é porque era advogada. Se morre a mulher de malando, é porque era mulher de malando. Agora, se morre a juíza, é porque combatia o crime. Até quando ficarão justificando a inércia, a passividade diante do absurdo que é a violência contra a mulher? Está mais do que provado que a questão não atinge essa ou aquela classe econômica.

Na madrugada desta sexta-feira(12) foi a vez da juíza Patrícia Lourival Acioli sofrer, da maneira mais cruel e covarde, o que tantas outras mulheres passam neste Brasil sem homens. Sim, porque é inadmissível que aquele ser do sexo masculino, que tinha o poder de liberar proteção adequado para ela, vindo a público disse que não se fazia necessário maior proteção que a que a Juíza vinha recebendo diante das ameaças dos criminosos.

Como não se fazia necessário? Será que o corpo dela agora crivado de balas dá uma noção melhor de que realmente precisava? Sob que circunstâncias mais severas então seria justificada uma montagem de segurança em torno dela de forma mais efetiva? O que era preciso para convencer, sua morte? Pois tá ai a resposta: sim, ela precisava, concluam voces, autoridades bundas-moles!

É preciso punir criminosos exemplarmente. Resgatar os mais agudos métodos de condenação para esses criminosos, a fim de que os nervos do crime organizado se afrouxem diante da lei e todos aqueles que cogitarem praticar tais atos vomitem só de pensar em serem punidos.

Agora, cá para nós, que elementos covardes! Como ainda se julgam homens esses que se reúnem aos bandos, qual hienas, para atacar uma mulher?! Não, esses indivíduas não sairiam no "mano-a-mano" com ninguém, é provável. Isso, sem dúvida, é trabalho sujo de milicianos, o que põe as autoridades com o cú na mão, outro bando de fracotes com o rabinho sentado confortavelmente nas poltronas do Poder Público, sob acordos de paz firmados com o próprio crime organizado, empurrando seus mandatos com a barriga, enquanto a lei a cada diz, em linguagem explícita, que o crime compensa, sim, e vai muito bem por sinal.

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