sexta-feira, 14 de outubro de 2011

A justiça brasileira deve ter mãe na zona, não é possível. Nosso jornalismo é frouxo

Agregador de links
Gente, alguém sabe explicar o que é isso? Eu sinto, não digo que náusea, mas sim uma espécie de "canseira", desânimo e tristeza quando vejo isso repetidamente nos noticiários. Se voce puder lançar uma luz e explicar para mim, eu agradeço de coração. O negócio é o seguinte: Como em inúmeros outros casos semelhantes, onde não se tem dúvida sobre quem é o autor, porque o próprio confessa, e não bastasse confessar, as evidências reforçam a própria eloquência dele, pois bem, os jornais ainda publicam da seguinte forma: "suspeito disso", "suspeito daquilo outro", etç. Ora, mas se já foi identificado o autor, e ele próprio diz:"fui eu quem fez, fiz assim e assim e assim, usei isso e aquilo outro, etç", então não há dúvida. E se não há dúvida, que publiquem conforme a confissão do próprio autor do crime, seja lá qual for. E se a justiça depois vier cobrando do jornalista, "olha, voce ofendeu 'a dignidade' do senhor bandido", ou ainda, "voce cometeu um crime de injúria contra o ilustre assassino, contra o digníssimo ladrão, contra o honorável corrupto, etç", ainda assim esse jornalista poderia dizer, "olha, meritíssimo (não caia na tentação de confundir com filho ou esposo da meretriz), se isso é crime o próprio autor o cometeu antes contra si mesmo, pois foi ele quem declarou-se como tal em público", e ponto. Poderia completar então: "Eu só estou repetindo as declarações dadas por ele", ou , "por quem com propriedade o fez". Mas o jornalismo brasileiro é frouxo, e por incrível que pareça ainda sobrevive sob os traumas e ameaças da vergonhosa Ditadura Militar.

Não é esse o motivo da minha "observação", mas eu diria que foi a gota d'água: Leio no portal iG a seguinte manchete:
"TJ-DF nega habeas corpus a professor suspeito de matar aluna"
Vem cá, suspeito? Por que?  Se esse criminoso for só suspeito, então o Portal comete um delito ao noticiar anteriormente o seguinte:"Um professor do curso de Direito do Centro Universitário de Brasília (UniCeub) matou uma aluna em Brasília nesta sexta-feira. Suênia Sousa Faria, de 24 anos". Ora, aqui está se dizendo que ele matou. Lá, diz-se apenas que ele é suspeito. Não entendo. Todos sabemos, porque a própria imprensa divulgou à exaustão, que consta em 'Boletim de Ocorrência', lavrado a poucas horas do crime, que o assassino, e ex-professor de direito(sim, porque duvido que alguém aprenda sobre Direito com um cara errado desses), Rendrik Vieira Rodrigues confessou ter matado a estudante Suênia Souza Faria, e entregou o cadáver ao próprio delegado. Ora, por que ainda a mesma imprensa vem com esse negócio chocho de "suspeito"? O que falta para ele deixar de ser suspeito? Matar mais umas cinco estudantes? Então, neste caso, dá-lhe pois, ó "justiça cega", o "Habeas Corpus" requerido pelo advogado do assassino "coitadinho".

Outra coisa que tem que acabar é com esse negócio de ficar tratando assassinos como professor, doutor, médico, etç. Para mim, ele(ou ela) tinha esse mérito antes de cometer seus crimes. Agora, honra e méritos foram para o "beleléu", é coisa do passado. A realidade agora é: assassino Fulano de Tal, ladrão Beltrano ou corrupto Sicrano, isto sim.
Rendrik  Vieira Rodrigues, ex-professor de Direito. Assassino confesso.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente com responsabilidade!