terça-feira, 24 de julho de 2012

Epopéia de Andressa Mendonça ao lado de Carlinhos Cachoeira

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Algumas mulheres realmente valorizam uma bolsa de marca famosa do lado e um homem rico à tira-colo. Não arrisco dizer que todas elas, mas ao menos que "algumas" se não tem gostariam de ter, porque uma ou outra dirá: "não é bem assim". Bom, se é assim ou não, sigo convicto de minha percepção nada desinteressada, uma vez que a mim muito importa entender um pouco do que elas querem.

Ouvi certa feita no noticiário policial de um mineiro aperreado que cobrava "honra" de sua companheira: "muié deve de ter respeito", justificava assim o ato de esfaquear aquela sobre quem tantas vezes se debruçara apaixonadamente e a quem confidenciara segredos jamais compartilhados de sua virilidade e macheza(certa vez ele "falhou").

Vale lembrar que no Brasil não faltam convictos dessa razão: "lavar a honra com sangue". A literatura brasileira está repletas desses argumentos, numa comprovação de que muitas vezes a vida imita a arte, como já dizia o poeta.

Mas, eu acredito que honra de mulher, valendo-me dos mais sinceros preceitos morais, não é a mesma honra de homem. Os homens tem bigodes no rosto(salvo alguns poucos desprovidos do hormônio), e com apenas um fio, e em nome desse fio, selam negócios, repartem conquistas, salvam impérios e abrem empresas, acredite. Ainda hoje, por incrível que pareça, palavra de homem não se joga fora. Mas as mulheres, elas tem liberdade, e até muitas vezes lhes é próprio o voltar atrás no que dizem. Aliás, nos dias correntes isso é visto como uma virtude(só os loucos não transigem em suas opiniões). E há homens imitando mulheres também nisso. É moda.

Por estas reflexões não é difícil entender, até mesmo quem não é dado a fofocas(assim como eu), quando algumas celebridades estilo "fast-food" deixam seus homens para trás sempre que eles se enroscam na teia de suas negociatas atrapalhadas e a justiça lhes cai matando a pau. A mídia, impiedosa, cuida de puxar-lhes as vísceras devagar e continuamente até esgotar-lhes um fio de vida pelo olhar cansado. Numa dessas, cai o cantor de pagode, desmorona o goleiro atrapalhado com as bolas(ou o que suas bolas lhes trazem em termos de transtornos futuros), escorrega o jogador dado a noitadas e o bicheiro prodigioso em propinas. O deputado, esse nasce para cair neste lodo verde e amarelo que escorre pelas ruas de Brasília. E nesses episódios, vê-se o que vem a ser honra de mulher, bem diferente da honra masculina.

Os homens perdem as unhas, a pele, as pálpebras, mas nada revelam de seus companheiros cheios de culpas na morte da bezerra. As mulheres, ao menor sinal de que a fonte financeira secou, deixam para trás seus provedores de créditos e mantenedores de passeios em shoppings centers. Mas algumas nos surpreendem. E não é que a musa da CPI, a senhora Andressa Mendonça, companheira de Carlinhos Cachoeira desde a época das vacas gordas, permaneceu ao lado dele, mesmo quando os ex-comparsas dele o puseram contra as paredes sólidas do Senado? Desde Goiânia até Brasília ela estava lá, solidária ao companheiro durante os depoimentos silenciosos do homem que, se abrisse a boca, esvaziaria o Distrito Federal.

Eu estava me lembrando da ex-mulher do pagodeiro preso, envolvido com negócios do tráfico carioca, que cansou-se das visitas por entres as grades e o deixou fora de compasso cantando o samba da solidão. Como as grades de uma prisão rompem um sentimento verdadeiro, de amor, de fidelidade, de honra? A musa da CPI parece querer desbancar qualquer expectativa de que isso venha a ocorrer com o romance nascido em encontros secretos e conversas posteriormente sondadas pela pela PF, e o segue em sua via sacra, coitado, bode expiatório, cotado para encobrir homens públicos envolvidos em suas altas apostas no jogo do bicho chamado corrupção.

Porque tanta honra, tamanha fidelidade? A moça jovem e bonita dá provas de que palavra de mulher também não cai ao chão. A esta altura, muitas já teriam negado o vituperado ser antes que o galo cantasse três vezes. Isso é prova de que algumas mulheres não tem a cabeça ocupada apenas com lojas, shopping centers e...por falar nisso, vamos dar uma olhadinha no vídeo que mostra a inauguração da loja de Andressa Mendonça, um pouco antes das coisas darem "errado"? Veja, que felicidade da moça! Imagino que sorte a dela em conhecer um homem tão pródigo como o bicheiro Carlinhos Cachoeira. Desse jeito, tem que pegar mesmo o andor do santo até o final da procissão, aliás, da CPI, onde certamente haverá uma "boquinha". O cardápio? Pizza. Alguém duvida?




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