"O Berço de Judas", uma das inúmeras modalidades de torturas já palicadas |
Com tortura ou sem tortura a verdade é que nunca a humanidade aperfeiçoou a justiça ao ponto de através dela viver bem. Prova disso é que a injustiça compensa para alguns homens, ainda hoje, e não há perspectivas para o contrário.
Quando pensar na prática da tortura aplicada com o fim de prover justiça, fosse por condenação ou por "investigação", pense também na fragilidade da justiça daqueles que acreditaram ser este um meio funcional, fragilidade que ainda permanece onde a tortura foi abolida, sem contudo haver solução definitiva para os problemas da criminalidade.
A tortura não revela inteligência, mas o contrário. Houveram muitos casos em que o torturado de fato foi autor de crime, mas morreu guardando fidelidade a seus coautores. Tinha opinião e não seria o inferno ardendo-lhe na alma que o "amolecia" diante de seus torturados.
Houveram também casos em que o acusado não teve culpa nos "crimes" (as vezes motivos religiosos), chegando contudo a "confessar" participação neles a fim de aliviarem a agonia.
Poucos foram os casos em que o torturado contribuiu com a justiça, revelando nomes de outros criminosos e fatos esclarecedores. No mais, esses casos raras assemelhavam-se a simples coincidência, por acaso.
A tortura em si não era um método sádico motivado pelos instintos malévolos de alguns, mas serviu muito bem a quem dela pode lançar mão tendo essa "natureza".
Veja outras forma de tortura no blog "Top 10 Coisas".
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