Olha ai as flores do velório estrategicamente(obvio ao extremo) colocadas por trás da personagem.
Calma! Cada personagem tem seu arranjo de flores, vermelho berrante, por trás de si.
A senhora também não ficaria sem flores, vovozinha. É um velório, está certo, mas todos aqui estão bem adornados por um ramalhete vigoroso. Péssimo gosto e obviedade também são aspectos democráticos, embora nem sempre revelem arte.
E até na mesa, lá está o vermelho. Na xícara, no guarda-napo, no travesseiro...travesseiro? Que diabos faz essa almofada aí?
De volta aos ramalhetes do velório sem defunto...só que desta vez, aos pares.
A regra do diretor é burra: "Gente, permaneçam de dois em dois diante de um arranjo de flores".
Quem disse que quando se tem uma beldade, se precisa de dramaturgia?
Note que ela até tentou girar o corpo, mas lembrou-se de que um gesso de burrice (do diretor) a mantém fixa, recostada sobre o peito do namorado (rígido e fixo feito um poste). Eles movem o pescoço, mas o corpo permanece na posição marcada (provavelmente com um "X" no chão). É bonitinho, mas parece que estão posando para revista de fotonovelas. Isso dá a exata noção de quão atualizados, e sintonizados com o mundo real, são os diretores de novelas do SBT.
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