terça-feira, 10 de maio de 2011

Esquadrão do Amor deve mudar nome para Festival do Cabaço

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Glossário: 
Cabaço: 4. Pleb. Virgindade.
Voyeur: (palavra francesa) s. m. Pessoa que assiste, para sua satisfação, às manifestações de sexualidade de outrem.
Balzaquiana: 3. Que ou aquele que tem mais de 30 anos.
Pau: 11. Cal. Pénis.

O "Esquadrão do Amor" breve mudará o nome para "Festival do Cabaço". O mais novo programa do SB(esteira)T, a televisão do octagenário Silvio Santos, é um verdadeiro desfile de moças virgens prontas para entrarem no pau de algum rapaz "bem intensionado".

Os descabaçados Jairo Bouer (que está mais para "Jairo Voyeur") e a balsaquiana Alana(nome de guerra?) Rodrigues fazem perguntas (in)diretas do tipo: "Já fez sexo alguma vez?". Claro que isto deve constar em contrato assinado por quem quer participar do programa, mas soa inconveniente para quem assiste. Porque ao ouvir uma pergunta na TV o telespectador questiona-se a si mesmo. Ora, e aos 39 anos de idade, pai de dois filhos (homens), o assunto virgindade já desbotou ao sol dos 19 verões que se passaram.

Bem, mas convenhamos: ainda resta a educação sexual dos filhos. Isto é fato. Porém, a sexualidade DELES, não a MINHA. E nós, os pais, devemos saber até que ponto e de que forma interferimos nesta questão. Sabemos que a pior coisa seria fazer sexo ou perder a virgindade sendo monitorado por terceiros. Então, sejamos cautelosos ao tratar do assunto. Eu sei que o Jairo é psiquiatra e especialista em comportamento, mas ainda acredito que sua função seria, digamos, mais legítima se ele apenas RESPONDESSE, sem questionar sobre assuntos desta natureza. Em fim, está claro que reza ali o contrato, senão, a moça se ofenderia, tal qual Roberta Closequando o apresentar Fauton Silva (Faustão) perguntou, na "cara dura": Voce sente prazer?

Bem, a verdade é que já no segundo episódio a palavra virgindade repete-se, e a pergunta intrusa volta, como carro-chefe a puxar o enredo num roteiro apelativo e sem conteúdo alternativo. Falta instrução, sobra especulação. É evidente que nada é feito sem a permissão dos participantes, porém acho que muitos se arrependerão depois por transformarem suas vidas, e assuntos tão pessoais, em produto da grade de programação de um canal de TV, com todo o inconveniente de tornar público justo um assunto tão íntimo.

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