terça-feira, 30 de agosto de 2011

Jaqueline Roriz fala de ética sem corar de vergonha. Como pode?

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Passou a mão no dinheiro público e gora fala de "ética"
A deputada Jaqueline Roriz disse que não pode ser julgada por um ato cometido quando era cidadã comum. É importante lembrar (talvez ela não percebe a diferença) que cidadãs comuns não enchem os bolsos com suborno, como ela fez. Ela, que responde a processo por quebra de decoro parlamentar, agora requer ética em seu julgamento.

Ora, ética corresponde à ética, mas se ela foi anti-ética, como agora se lembra do sentido doce dessa palavra? Logo ela que responde a processo por quebra de decoro parlamentar, depois de ter sido gravada, ao lado do marido, Manoel Neto, recebendo um pacote de dinheiro de Durval Barbosa, delator do escândalo de corrupção que ficou conhecido como mensalão do DEM do Distrito Federal.

Apontando o dedo para desviar a atenção da justiça, ela chegou a pedir a cassação da então deputada distrital Eurides Brito, que apareceu em um vídeo recebendo R$ 50 mil. Na ocasião, Jaqueline chamou Eurides Brito de cara de pau. De acordo com Sampaio, Jaqueline pediu a cassação de Eurides Brito alegando exatamente a mesma coisa que existe contra ela. “É muita desfaçatez chamar de cara de pau quem cometeu atitude idêntica”, disse Sampaio.

Jaqueline Roriz teve o pedido de cassação acolhido pelo Conselho de Ética da Casa no dia 8 de junho, depois que o relator do caso, deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), apresentou relatório recomendando a perda do mandato.

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