Agora, um agravante: a polícia investiga a presença de uma viatura policial (imaginem voces) tapando a entrada de ambulâncias no estádio, o que atrasou em 4 minutos o atendimento ao jogador (demorou quatro minutos para ser atendido e sete para deixar o local).
Esse tempo, 4 minutos, é levado agora em conta, pela investigação, como possível agravante do caso. Só que, ao ler a matéria não vi como não lembrar um caso semelhante, em que tive que chamar o SAMU para atender uma passageira de ônibus, na avenida dos Autonomistas, em Osasco. Mesmo ligando para a polícia(190) e o SAMU(192) simultaneamente, enquanto a moça lutava pela vida, levou-se cerca de 27 minutos para que ela recebesse os primeiros socorros profissionais da equipe.
Moral da história, precisamos nos "doer" de preocupação com essas pessoas comuns também, não apenas quando a vítima é um jogador e o fato acontece diante das câmeras de televisão. Precisamos acabar com isso de termos duas balanças e dois pesos para medirmos seres humanos em situações semelhantes. Enquanto a sociedade não evoluir para tratar pessoas de diferentes condições sociais de forma igual, toda nossa evolução terá sido inútil.
Pergunta-se o porque de a viatura de polícia encontrar-se tapando a entrada do estádio. Olha só, a pergunta que deveríamos nos fazer é a seguinte: e qual de nós se preocupa em deixar livres acessos à garagem e vias importantes nas frentes do prédios, sejam eles comerciais, públicos, privados, etç?! E não é costume de senhoras e senhores ditos "de bem" usarem a frase inescrupulosa: "é só por um minutinho"?
Infelizmente, mesmo com a obstrução do policial "desligado" que ali deixou sua viatura, como se a rampa de acesso ao estádio fosse a entrada da própria garagem de casa, o atendimento foi relativamente rápido ao que estamos acostumados a ver em São Paulo e em qualquer cidade do Brasil. Ali, está claro que toda a diligência seria inútil. E diante dessa impotência humana é que tenta-se colocar a culpa em algum "retardado" que, certamente, não olha nem para onde cospe.
Estão achando muito os 4 minutos de espera? Aproveitem a ocasião para refletir também nos 27, 30 ou até 40 minutos (ou horas, dias) que pessoas comuns, de todas as idades, recebem diariamente no Brasil. É uma pena que o Morosini tenha sofrido isso, mas é uma pena que também nós, a população, soframos uma parada maior, não apenas do sistema cardíaco, mas de todo o sistema de saúde em nossa nação.
Faça uma busca no YouTube com as palavras "morte por falta de atendimento" que verá esses 4 minutos como um tempo razoavelmente bom.
Esse tempo, 4 minutos, é levado agora em conta, pela investigação, como possível agravante do caso. Só que, ao ler a matéria não vi como não lembrar um caso semelhante, em que tive que chamar o SAMU para atender uma passageira de ônibus, na avenida dos Autonomistas, em Osasco. Mesmo ligando para a polícia(190) e o SAMU(192) simultaneamente, enquanto a moça lutava pela vida, levou-se cerca de 27 minutos para que ela recebesse os primeiros socorros profissionais da equipe.
Moral da história, precisamos nos "doer" de preocupação com essas pessoas comuns também, não apenas quando a vítima é um jogador e o fato acontece diante das câmeras de televisão. Precisamos acabar com isso de termos duas balanças e dois pesos para medirmos seres humanos em situações semelhantes. Enquanto a sociedade não evoluir para tratar pessoas de diferentes condições sociais de forma igual, toda nossa evolução terá sido inútil.
Pergunta-se o porque de a viatura de polícia encontrar-se tapando a entrada do estádio. Olha só, a pergunta que deveríamos nos fazer é a seguinte: e qual de nós se preocupa em deixar livres acessos à garagem e vias importantes nas frentes do prédios, sejam eles comerciais, públicos, privados, etç?! E não é costume de senhoras e senhores ditos "de bem" usarem a frase inescrupulosa: "é só por um minutinho"?
Infelizmente, mesmo com a obstrução do policial "desligado" que ali deixou sua viatura, como se a rampa de acesso ao estádio fosse a entrada da própria garagem de casa, o atendimento foi relativamente rápido ao que estamos acostumados a ver em São Paulo e em qualquer cidade do Brasil. Ali, está claro que toda a diligência seria inútil. E diante dessa impotência humana é que tenta-se colocar a culpa em algum "retardado" que, certamente, não olha nem para onde cospe.
Estão achando muito os 4 minutos de espera? Aproveitem a ocasião para refletir também nos 27, 30 ou até 40 minutos (ou horas, dias) que pessoas comuns, de todas as idades, recebem diariamente no Brasil. É uma pena que o Morosini tenha sofrido isso, mas é uma pena que também nós, a população, soframos uma parada maior, não apenas do sistema cardíaco, mas de todo o sistema de saúde em nossa nação.
Faça uma busca no YouTube com as palavras "morte por falta de atendimento" que verá esses 4 minutos como um tempo razoavelmente bom.
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