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sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Rindo muito com as bobagens das novelas da Globo

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Eu tenho dor de barriga de tanto rir da idiotice inteligente das novelas da Globo. Eles são geniais bobos da eterna corte. Comportamentos, cenários, vestuários, são um shows de bizarrices sem fim. E o depósito de onde eles extraem tanta besteira não se esgota nunca.

"Amor Eterno Amor" - Rodrigo, o personagem de Gabriel Braga Nunes, no início da novela era um simples e xucro peão, tocador de búfalos. Ele viaja para o Rio de Janeiro obcecado por resgatar vestígios de um passado em cinzas, do qual muito pouco ou quase nada tomou parte, onde, depois de "dar um Google", fazer pesquisa no "confiável" e vastíssimo conteúdo da web, acha tradução para vozes esquisitas que supõe ouvir durantes delírios e pesadelos, motivados pela perturbação da perda de sua mãe. Ele espera, através do passado, limpar a honra dela e descobrir a verdade sobre sua morte.

Em fim, tornou-se uma espécie de guru através de um "curso online", sempre ajudado pela confiável e "super sensata" Miriam, capaz de o apoiar até se ele resolver, de uma hora para a outra, comer bosta de extra-terrestre, já que ter a mente aberta a novas experiências é sintoma de iluminação espiritual na Era de Aquário, entre outras baboseiras. Mas o curioso e hilário é que, desde então, ele passou a falar baixinho,cochichando, como se temesse acordar os demônios ou incomodar o sono dos seres místicos. Nisso, lembrou muito o personagem "Amoroso", do filme "Happy Feet". Os dois parecem ter o manicômio como ponto em comum.

Cheias de Charme - A megalomaníaca tresloucada personagem Chayene, interpretada por Claudia Abreu, já tem calos na língua de se esforçar por falar num sotaque para inglês ver, que é uma mistura de nordestino da Bahia com americano do Texas, inventando cacoetes e trejeitos para lá de alucinados e surreais. O mais engraçado fica por conta das músicas mal cantadas e de péssimo gosto, numa interpretação equivocada de que o povo gosta de porcaria, capaz de deixar Edinéia Macedo, a "Garota na Xuva", no chinelo.

Impagável é ver as 'Empreguetes'. Taís Araúdo, que faz a personagem Penha, já anda dando nó na língua com um linguajá de mentalmente afetada, com um tal de "pa tu", "pobrema", tirado dos guetos dos subúrbios cariocas, que facilmente faz alusão ao personagem Valéria, do "Metrô Zorra Brasil", em mais uma nítida demonstração de que na TV nada se cria, tudo se copia. Só falta agora ela sair dizendo: "Cinquenta "centarro", vinte e cinco "centarro" ou dez "centarro!"

Avenida Brasil - Gostoso de morrer de rir é ver 'Avenida Brasil'. Todos os dias a Nina leva um suco de laranja para Carminha, que já está a ponto de perdoar todo o mal que ela fez, contanto que a empregada jogue aquela jarra de suco azedo fora. E por falar em alimentos, alguém já notou que todos os episódios que envolvem a Família Tufão se dá ao redor de uma mesa? Como aquele povo não fica obeso ao passar vinte e quatro horas comendo feito porcos? Parecem animas cevados.

Enquanto isso, eu morro de pena mesmo é do coitado do Cauã Reymond, o Jorginho. Gente, o galã está com as bordas dos olhos vermelhas de tanto chorar desde o começo da novela! E ele agora bancou o detetive, como se polícia investigativa não existisse, como se o mundo tivesse acabado e todos os crimes fossem uma questão familiar. E o pior é que agora até as empregadas participam dessas investigações.

Mas o filé dessa minha crítica é a miopia dos diretores e escritores que põem o mesmo discurso na boca de vários personagens. Assim, não é raro voce ver Jorginho dizendo que a Carminha(Adriana Esteves)"é culpada de tudo que acontece de ruim". Outras vezes, a Lucinda(Vera Oltz) diz que a culpa é de Nilo(José de Abreu). Já a Carminha, por sua vez, pões a culpa em Nina(ou Rita). Afinal, quem é o vilão? Ninguém se acerta e todos falam a mesma coisa. Note que, de uma hora para a outra, os personagens mudam de perfis psicológicos e uma especie de espírito ambulante perpassa por todos dando um caráter nada estranho a todos, fazendo com que os moradores de Copacabana falem como se vivessem no Divino.

Incoerências? Tem muitas. A a cabeleireira que do nada ficou rica. Tanto que Tufão, um ex-jogador que "rasga dinheiro", ficou super realizado por vender sua parte na sociedade com a ex-noiva Monalisa(Heloísa Périssé), cogitando construir um shopping center no bairro do Divino com a metade da venda de um salão de cabeleireiro em um bairro pobre. Ora, perderam a noção da escala de valores?

A idade de Jorginho e Nina, que aponta uma linha de tempo de mais de 20 anos entre a morte do Genésio(Tony Ramos), quando ela tinha mais ou menos de 6 ou 7 anos, e o período atual, em que ela apresenta uma faixa de 25 anos(no mínimo), sendo que o mesmo Genésio teria deixado a Carminha grávida de uma menina, a Ágata, que tem no máximo dez anos.

Ou Nina e Jorginho são adolescentes na casa dos 17 anos de idade(se é que Ágata tem mesmo os 10 anos que aparenta ter) ou então a Ágata é um anão de jardim, com cara de criança aos 20 anos de idade(já que Nina e Jorginho parecem mesmo ter algo em torno dos 27 anos, vinte anos após a morte de Genésio). Que bizarro!
A família de Tufão teria ido à praia(quando Carminha aproveitou-se da ausência para dar um "susto" em Nina) fazendo propaganda embutida na trama com os carrões da marca 'KIA Motors' e voltou numa perua Kombi do Leleco(Marcos Caruso), sem explicar que fim levaram os carros nem quem levou a kombi até a praia. Sem contar que eles foram em dois carros e voltarem em um, a perua Kombi.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Vergonha Nossa - Somos um "povinho" perto dos americanos

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Meus compatriotas brasileiros, vamos passar vergonha juntos? Sim, já não digo vergonha de fazermos parte dessa nação. A nação de senadores, deputados, vereadores, prefeitos, políticos afins, juízes, funcionários públicos, policiais, esportistas e dirigentes de clubes, pessoas de todos os setores que aderem à corrupção como forma paralela de atuarem longe da ética que seus cargos requerem. Nossa vergonha de hoje é por bem menos que isso, afinal, não podemos esperar eles nos darem trégua, merecemos um alívio assim mesmo, e dessa vez, queremos nos ruborizar por vergonhas mais leves.

A "vergonha Nossa de cada dia" de hoje vai ficar por conta de uma questão de comportamento das pessoas. Na época em que saiu esse vídeo eu desejei fazer um post(se fiz já nem me lembro), e só hoje de fato criei o artigo desejado para tratar desse tema, que é nosso complexo de "zé povinho", o qual Nelson Rodrigues rotulou de "complexo de vira-lata". Veja o vídeo, pelo menos até 02:00, e depois seguiremos com o assunto:

Viu como americanos se comportam diante de uma celebridade em seu país? Note que a cantora Beyoncé entra no meio da coreografia, feita por alunas de uma escola, e elas não perdem o ritmo, ao contrário, desfrutam da presença ilustre e contagiante de sua estrela até o fim da dança.

Agora, voltemos à terra do tupiniquim, nosso eterno gigante adormecido, que ronca em seu berço esplêndido de lama e atraso intelectual coletivo. Veja o comportamento dos brasileiros, de norte a sul do país, quando aparece-lhes uma "celebridade". Qual é a nossa marca maior? O empurra-empurra, a baixaria, a grosseria, a deseducação, até a violência. Ainda há poucos dias, o jogador Neymar teve um brinco arrancado da orelha( e não sei se ele usa brinco em outros lugares do corpo), por um dos convidados em uma festa do Santos(Futebol Clube). Não faltam (maus)exemplos semelhantes, e por isso, essas pessoas famosas andam cercadas por jagunços que os protejam da delicadeza com que seus próprios fãs os acercam.

Veja abaixo, na matéria do Portal Uol, uma vergonhosa situação emblemática da miséria e calamidade cultural que contagia nosso espírito educadamente chamado por gringos de "afetuoso":
"O ator José Loreto, o Darkson de "Avenida Brasil", foi assediado por fãs durante partida de futebol beneficente do time "Light Futebol Show" formado por artistas, em Paraíba do Sul, no Rio de Janeiro. O estadio estava lotado e a guarda municipal local não conseguiu controlar o público. Os artistas sofreram com puxões de cabelo e roupa. Ao final do jogo os famosos tiraram fotos com as fãs, mas elas invadiram o campo e a guarda municipal solicitou uma ambulância para tirar os artistas do campo"(Créditos do texto entre aspas: Portal Uol)

Imagine o que Beyoncé representa para os americanos, compare ao que os brasileiros atribuem ao, como é mesmo o nome, José Loreto, um ator recém-descoberto pela Globo. E veja que, mesmo sendo Beyoncé infinitamente superior para seus compatriotas, recebe um tratamento educado dos fãs. Enquanto no Brasil, até mesmo um ator pouco conhecido é praticamente devorado por semi-humanos, primatas contemporâneos, semelhantes aos que vivem espancando homossexuais na Avenida Paulista.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

A Rede Globo pensa que o Brasileiro é idiota ou o que?

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A Federação Nacional das Secretárias e Secretários (Fenassec) enviou carta à Rede Globo sobre o que chamou de " lamentável equívoco" o fato de a emissora mencionar, através da novela Cheia de Charme, as empregadas domésticas como sendo "secretárias do Lar". Salientou o órgão, por meio de sua presidente Maria Bernadete Lieuthier, que a "Profissão que não existe". E mais, que "portanto, visível está, sem nenhum preconceito da nossa parte, que a área de atuação dos empregados domésticos é completamente diferente da área de atuação dos profissionais secretários".

Já aqui, chamo atenção para uma reflexão paralela: Quantos brasileiros saberiam de tal manifestação se não fosse pela internet? Por meio do "Jornal Nacional"? O que o William Bonner faz que um papagaio treinado não fizesse? Do "Domingão do Faustão"? O que o Fauston Silva faz a não ser lamber a áurea das "estrelas" da própria Globo? Do "Vídeo Show"? O que passa neste programa que não seja a mera reprise do acervo de fúteis e (in)úteis da Globo? E é por isso que a emissora acharca, com tanta frequência, a internet. Porque a internet é poder de comunicação do povo, na mão do povo.

Nascida no berço da ditadura militar, a Globo nunca se alinhou ao regime democrático de fato. Ela não suporta cogitar sequer dividir a atenção do público com outros meios de comunicação, sejam eles outras emissoras ou mesmo a Internet.

Em resposta á Fenassec, disse a Globo em nota: "Cabe a ressalva que, no campo da ficção – o universo das novelas – não há compromisso algum com a realidade, preservados os valores éticos e morais. É o terreno da liberdade de expressão, amplamente protegida a partir da nossa Constituição."

Em outras palavras, a emissora diz que a criação artística é livre para criar, inventar papéis e até profissões. Isso de fato é constitucional, ninguém questiona. O que a emissora, em sua atitude de retranca, parece agora ignorar é que as novelas não tem apenas a finalidade de entreter. Nelas, a Globo tem inserido ações sociais, tais como campanhas anti-homofóbicas, sobre o respeito aos deficientes físicos, sobre o respeito à dignidade da mulher na sociedade, apoio às instituições que cuidam de desaparecidos e outras louváveis formas de conscientização através da dramaturgia. Para mim, ela foge à responsabilidade social que desenvolve e esconde-se atrás da licenciosidade da dramaturgia na hora que bem quer, sobretudo quando é pega com a veiculação de preconceito e equívocos naquilo que deveria ser uma boa formação de opinião e conscientização do comportamento do público.

É lamentável ver, diluídos em vários moldes da programação, o acharque à internet, como a marginalização às redes sociais, como se as novelas e filmes apresentados por ela não apresentassem um conteúdo questionável para a educação de crianças e adolescentes.

Eu poderia ignorar a presença do veneno cultural lançado "ao ar" , uma droga contra a boa formação da família, despejado na sala de estar de cada residência brasileira, através da Globo, com insinuações em alguns casos, e explicitações em outras, de adultério, traições, separações, aversão ao matrimônio, corrupção, roubo, homicídios, violência, suborno, sequestros e tantas ações que ganham alma através dos personagens, nem sempre com um sentido claro,as vezes transmitindo uma mensagem mais negativa que positiva.

Vê-se patroas tratando empregadas como se fosse lixo, programas de humor onde ser pobre é motivo de piada, numa forma sádicas de "ajudar" quando na verdade a resposta é mais um dedo na ferida. Eu diria que, antes de estar preocupada com o tempo que os jovens levam na frente do computador, a  Globo deveria preocupar-se com a própria programação, e perguntar-se sobre a relevância de tanto erotismo, de tanto sexo explícito no "horário nobre", do quanto ganha com a veiculação de comercial recheando suas novelas, que a cada dia são menos interessantes do que já foram. Tudo isso é tão fútil quanto acessar o Orkut, o MSN, o Twitter ou Facebook. A diferença é que enquanto esses jovens passam horas jogando no computador deixam de privilegiar sua audiência. E por fim, é só isso o que os incomoda tanto, além de que através da internet as pessoas tem acesso à críticas dessa natureza que alertam quanto ao verdadeiro papel da Globo no Brasil.

Sugiro a leitura do texto "A Verdadeira Historia da Rede Globo". Repassem esse texto, indiquem para outros amigos, envie para as redes sociais. Goste ou não, a Globo precisa aceitar que, sobretudo com a internet, comunicação não é mais um monopólio dela.