sábado, 7 de abril de 2012

A indústria das Chuvas vai muito bem, obrigado!

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Chuvas em Teresópolis(RJ), em abril deste ano
É uma pena que gente trabalhadora, que economiza de onde não poderia mais cortar custos a fim de comprar seu automóvel ou sua casa, perca tudo de uma hora para a outra por conta do descaso da administração pública. E ainda vem o governo com sua propaganda eleitoral, convocando os jovens, chamando-os de "guerreiros" para que tirem ou regularizem o título eleitoral. Nas próximas eleições teremos apenas que decidir entre um corrupto mais "simpático" e outro mais deslavado. Que heroísmo há em empossar um canalha no lugar de um cretino?!

O cidadão da foto acima não é vítima de uma catástrofe natural, é vítima do descaso dos governos em seu pais, isso sim. Só este ano, em janeiro o Governo Federal anunciou a liberação de 75 milhões de reais para os estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Alguém arrisca um palpite para acertar o paradeiro dessa verba? Olhe para a cena e tente adivinhar.

No Brasil foi criado um fundo de prevenção a tragédias e desastres naturais, que possui atualmente R$ 444 milhões. Isso sugere algo muito semelhante à indústria da seca(clique e leia), no Nordeste. É o fundo de ajuda aos "necessitados". Necessitados de viajar para Miame, necessitados de pagar jatinhos, compras de fazendas, de engordar aquela conta no exterior, etç. Aqui, no Sudeste, a Indústria das enchentes(clique e leia) vai muito bem, obrigado!

Segundo o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, as despesas seriam para:
  1. "mantimentos, 
  2. abrigamento, 
  3. pagamento de aluguel social, 
  4. combustível, enfim, 
  5. todas as despesas necessárias ao restabelecimento da situação anterior ao quadro do desastre”.
  6. Adequação ambiental e prevenção de novas catástrofes.

Agora, convido voce, caro leitor a trazer para nossa mesa de debate uma tabuada. Isso mesmo, a tabuada e uma calculadora. Isso, vamos às contas: é mais caro remediar ou prevenir?

Foi o que eu pensei. Prevenir sai mais em conta. Hora, as medidas de paliativas só seriam justificáveis uma vez. No ano seguinte, dada a experiência com os estragos das chuvas do ano anterior, seria de se supor que o governo tivesse aprendido. No entanto, pode escrever: o ano que vem, isso mesmo, em 2013, novas verbas serão destinadas, ou anunciadas, para conter os estragos das chuvas no Rio de Janeiro.

Evitar que as mesmas chuvas causem os mesmos estragos, isso não. Porque, como eles iriam justificar as mesmas verbas saindo dos cofres públicos?!

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